MINAS
GERAIS E SEU SABOR SECULAR...
Minas Gerais é o maior
Estado da região Sudeste, o quinto em área do Brasil e o único que não
tem acesso ao mar. Seu atual território pertenceu a várias capitanias,
até que com o descobrimento do ouro, foi criada a Capitania de Minas
Gerais, pela Carta Régia de 02/12/1720.
A penetração de Minas foi
realizada por Francisco Bruzza de Spinoza e pelo jesuíta Aspilcueta
Navarro, em 1552. Seguiram-se numerosas penetrações dos sertões mineiros
por diversas bandeiras. A luta de desbravamento e busca incessante de ouro e
pedras preciosas pode ser simbolizada na famosa bandeira de Fernão Dias
Pais, cuja história sintetiza a epopéia da conquista de Minas Gerais.
Estabelecidos pelos
bandeirantes os caminhos de acesso a Minas, teve início a colonização,
sobretudo estimulada pela descoberta do ouro, nos últimos anos do século
XVII, nas proximidades de Ouro Preto. Criou-se então, o regime de Minas,
que vigorou até a primeira Constituição republicana. A presença das
minas deslocou o centro de interesses econômicos e populacionais do Brasil.
No período da época do
ouro, a Vila que hoje é Ouro Preto, foi fundada em 1711 pela junção de
vários arraiais, tornando-se sede de conselho, com a designação de Vila
Rica. Em 1711, foi designada como a capital do Estado de Minas Gerais. Posteriormente, Belo Horizonte foi
especialmente construída para ser a capital do Estado. Sua construção,
iniciada em 01/03/1894, foi concluída em 12/12/1897, quando para aí se
transferiu o governo estadual.
Em todas as lendas e
estórias de Minas Gerais, sempre encontraremos um profundo misticismo, pois
Minas caracteriza-se com um período muito parecido como a Idade Média
Européia. À luz de sua história há reis, cavalheiros desbravadores
(bandeirantes), vassalos, escravos e senhores feudais (governadores das
capitanias). Recordamos ainda, o ciclo do ouro, os monges orando e cantando
em seus claustros, o sofrimento de Tiradentes, o ranger das correntes que
privavam a liberdade dos escravos e e as pedras preciosas cintilantes em
mãos senhoris.
Mas há também, muita
ternura e delicadeza nas lendas mineiras, além de seu ar romântico feudal,
de seu céu azul celestial, do requinte das obras de arte e de sua quietude
perene.
Minas Gerais nos persegue
distante, com seu sabor secular, com suas serras resplandecentes, com a
beleza de seus casarios barrocos, com a sombra de seus fantasmas de outros
tempos e com sua riqueza artística e histórica!
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FOLGUEDOS E FESTAS



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