


Existem diferentes tipos de gnomos em função de
seu tamanho e do lugar onde habitam. Assim encontramos:
1.GNOMO DAS ÁRVORES:

Esse gnomo permanece sempre unido à árvore que
guarda e morre quando a árvore se vai. As árvores adotadas pelos gnomos nunca
são atingidas por relâmpagos, tempestades ou ficam doentes.

2. GNOMO DOMÉSTICO:

Esse gnomo familiar é semelhante ao da fazenda,
enquanto nesse caso se deixa ver pelas famílias que acompanha, permanecendo com
eles sempre. Esse é o gnomo mais brincalhão de todos. O gnomo doméstico são
naturalmente bons, ele nunca será malevolente, com algumas exceções.

3. GNOMO DAS DUNAS:

Vivem na areia, e é um pouco maior tamanho que os
gnomos dos jardins. Ele também já contatou o homem. Esse gnomo usa roupas cor da
caqui e suas vestimentas às vezes, parecem serem feitas de areia.

4. GNOMO DA SIBÉRIA:

É o maior de todos e com ele se deve ter muito
cuidado, pois são de zangarem-se com facilidade. Vivem nos moinhos e junto da
corrente de água desses.

5.GNOMO DAS COVAS E DAS MINAS:

Vive nas profundezas das cavernas e das minas,
onde sabe retirar os metais nobres, tendo em sua segurança fabulosos tesouros.
Também tem por missão advertir os mineiras da iminência de uma catástrofe.

6. GNOMO DA FLORESTA E DOS BOSQUES:

Habita os bosques. Enquanto são mais numerosos,
também resultam mais complicados de se ver ou se manter contato.Esse é o gnomo
mais comum.

7.GNOMO DAS FAZENDAS:

É um tipo de gnomo doméstico que habita as
proximidades das fazendas ou o interior dos estábulos.

8. GNOMO DAS GRUTAS:

Vive no interior das grutas dedicado ao estudo da
natureza. É considerado o mais sábio de todos.

9. GNOMO DOS JARDINS:

Vive no jardim entre as flores. É considerado o
menos instruído e o mais melancólico.
10. GNOMO DAS ROCHAS: Permanece junto as rochas e
grandes pedras.
11. GNOMO DA SELVA: Também é chamado de gnomo dos
bosques.

VIDA DE GNOMO

A maioria dos gnomos não vivem em casas. Os gnomos
do bosque e os gnomos de jardim vivem embaixo das raízes de grandes árvores. O
gnomo da duna também debaixo das raízes da árvore do pinheiro.
Já o gnomo doméstico pode construir sua residência
no jardim, ou acomodar-se dentro da casa em algum lugar calmo e sombrio (embaixo
de uma escada, p.ex.). O gnomo da fazenda, por sua vez, preferirá habitar
estábulos, paiol, etc.Porém, devido ao perigo de ser molestado por ratos, gatos
ou outros animais, normalmente constrói uma casa pequena, que pode localizar-se
embaixo do telhado de qualquer construção da fazenda ou em alguma parte do
estábulo.
O tempo de vida de um gnomo é impreciso, mas
acredita-se que possa alcançar mais de 500 anos. Quando fica bem velho, sai de
sua casa para empreender sua jornada até a montanha da morte (nunca vista pelos
olhos humanos). Quando morrem, a árvore à qual guardavam também perecerá, a não
ser, quando é cuidada por mais de um gnomo.
Os gnomos podem viver sozinhos ou em comunidade. A
grande metrópole dos gnomos é constituída por imensos complexos de túneis.

UM GNOMO DAS ÁRVORES

Visto pelo clarividente Geoffrey Hodson nos campos
vizinhos à Preston, em setembro de 1921:
"Vivendo na parte mais baixa de um freixo,
encontra-se um gnomo. Parece maior do que qualquer outro que eu já vira
anteriormente, tendo provavelmente oitenta centímetros de altura, até a
extremidade do capuz. Ele assume essa forma de gnomo quando está prestes a
deixar a árvore para fazer excursões pelo campo. Desloca-se com grande rapidez,
a mais de trinta quilômetros por hora e, a despeito de sua velocidade, abre
caminho por entre a relva de um modo fantástico, com passadas largas e erguendo
bem alto suas pernas. Ele está de bom-humor, pensando em si mesmo, na sua árvore
e nos seus passeios, enquanto nos recessos de sua mente perduram lembranças de
brincadeiras, na maioria delas de natureza solitária, debaixo dos galhos da
árvore. Tais recordações, bem como suas antecipações complementares, parecem
torná-lo ainda mais feliz. Na sua mente, não cabe mais que alegria. Não
necessita de companhia dos seus semelhantes para sentir-se feliz, pois é em si
mesmo que encontra prazer. A sua felicidade, por conseguinte, é estável e
duradoura. Ele parece viver, em grande parte, no presente.
Aparentemente, ele tem atrás de si um longo
período de vida, e, no entanto, a passagem do tempo parece produzir pouco ou
nenhum efeito sobre ele, tanto mental como fisicamente. Uma tentativa de
contatá-lo enquanto ele está no interior da árvore produz uma curiosa impressão
sobre minha consciência: o tronco da árvore se faz transparente, como se o gnomo
estivesse encerrado em uma caixa de vidro, com a diferença, porém, de que o
material da superfície do tronco é sólido em toda a sua extensão; esse duplo
etérico da árvore possui uma cor cinza-pálido e tons esverdeados. O gnomo parece
abandonar a sua forma costumeira quando se encontra no interior da árvore. O
tronco da árvore assemelha-se a um cilindro que, na ausência do gnomo, teria
apenas uma cor, a das forças da árvore; a presença do gnomo confere
individualidade a essas forças, na medida em que são fortemente afetadas por seu
padrão de vibração.
Quando o gnomo está prestes a deixar a árvore, o
primeiro fenômeno que eu posso ver é ele assumir lentamente sua forma própria,
encerrando-se, assim, na matéria densa. Tendo assumido essa forma, ele se lança
ao solo, e só então é que consigo realmente apreendê-lo em sua individualidade.
Seus traços fisionômicos, em especial o queixo, são longos e pronunciados, os
ossos da face são grandes e salientes, o rosto magro é um tanto cadavérico, os
olhos puxados como de um chinês, as pupilas pequenas e redondas; as orelhas são
compridas e chegam a projetar-se para fora do capuz, os seus cabelos são
escuros. Embora seja monocromático, apresentando uma coloração próxima à da
casca de uma árvore, o capuz reflete um tom qualquer de vermelho.
Ao deixar a árvore, o gnomo permanece em contato
magnético com ela, e eu diria que a distância que ele pode percorrer é limitada.
É como seu corpo fosse constituído pelo duplo etérico da árvore, de modo que, ao
deixá-la, esse se expande. Tal é sua condição presente, mas pode haver ocasiões
em que ele é completamente livre. É muito curioso vê-lo entrar na árvore, como
se estivesse transpondo uma porta. Ao sair, parece fazê-lo sempre no mesmo ponto
e na mesma direção, isto é, para o lado do Sul."

UM GNOMO DA ROCHA

Lake District. Junho de 1922,
"Bem no fundo da rocha maciça atrás de nós, há uma
consciência evolutiva que se manifesta principalmente sob o aspecto de manchas
coloridas e informes, uma espécie de gnomo embrionário; pode-se adivinhar
vagamente o contorno de sua cabeça, bem como os olhos e a boca, mas o resto do
corpo é quase apenas sugerido, tal como os esboços iniciais de um pintor que,
espalhando sobre a tela as cores essenciais, deixa para uma fase posterior a
precisa delimitação de seus contornos. Em razão dessa indefinição, o aspecto da
criatura é de uma excessiva fealdade, para não dizer monstruosa.
Para visão etérica, a rocha é totalmente
transparente e dentro dela a criatura parece estar como encerrada num imenso
recipiente de vidro, vagamente consciente do ambiente que a rodeia. A única
faculdade de volição que ela parece possuir é a de deslocar lentamente o foco e
a direção da sua obtusa e limitada consciência, o que faz de maneira demasiado
insegura e letárgica. As suas cores principais, que possuem uma considerável
densidade, são o vermelho, o verde e o marrom, as quais vibram sob o efeito das
mais débeis oscilações em resposta à consciência que desperta lentamente.
A presença dessa criatura confere à rocha uma
certa individualidade, o que é perceptível no plano físico sob a forma de uma
vibração magnética. É difícil avaliar o seu tamanho, mas a sua altura varia
provavelmente de três a quatro metros e meio. Os pés, se os tem, devem estar
plantados bem no fundo da terra em que a rocha se assenta, e a cabeça, a uns
noventa centímetros acima do seu topo."

Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO

Bibliografia:
Enanos y Gnomos - El universo feérico II - Édouard
Brasey
O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza -
Geoffrey Hodson
Diccionario Seres Fantásticos - J. Felipe Alonso
Entre lod gnomos - F. Hartmann
Los Gnomos y la llamada de los gnomos - W. Huygen

CONHEÇA ALGUNS NOMES DE DUENDES E
GNOMOS:
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gnomosduendes2.html

