
Até os primeiros anos da era cristã, o
princípio masculino reinava, supremo e tranqüilo, tanto no budismo quanto no
bramanismo. As divindades hindus, herdadas e assumidas pelo budismo, eram quase
que exclusivamente masculinas. Os budas e bodhisattas, pertencentes ao budismo
Mahayana em seus primórdios eram quase inteiramente masculinos.
As primeiras divindades femininas a
aparecer no budismo Mahayana foram Tara e Prajnaparamita. Tara, a Salvadora,
aparecendo no século II, representa a epifania da Grande Mãe cujo culto se
estendeu, em tempos antigos, sobre o vasto território afro-egeu-asiático e
sempre foi adorada pela camada pré-ariana da população da Índia.
Foi durante o primeiro milênio da era
cristã, que os ensinamentos místico0ocultos do tantrismo se espalharam pela
índia, obliterando muitas das diferenças entre o hinduísmo e o budismo. Muitas
divindades hindus foram incluídas no panteão budista como bodhisattvas e
dharmapalas (Defensores da Doutrina).
No posterior budismo tântrico,
especialmente o Vjarayana (Caminho do Diamante), que sobreviveu apenas no Tibete,
cada divindade masculina foi presenteada com uma parceira feminina, como no
hinduísmo, mas os significados filosóficos são diferentes. No hinduísmo, a
divindade feminina representa a parceira ativa, a shakti (poder ou energia), do
Senhor Shiva, que sem ela teria permanecido no sono profundo do Absoluto. O
budismo reverte esses papéis de acordo com a filosofia mística do Prajnaparamita
(discursos do Buda). A divindade feminina não é shakti, mas prajna (sabedoria),
que é identificada como "shunya" a Vacuidade. Prajna é o que concorda, o
passivo, o contemplativo. Os Budas e as divindades masculinas são os parceiros
ativos, simbolizando karma (compaixão) e upaya (método ou habilidades), as
características fundamentais de um bodhisatta.
A união mística das dualidades do mundo
e especialmente a união inseparável da sabedoria, o princípio feminino, e da
compaixão, o princípio masculino, é vivamente simbolizada na arte e no ritual
tibetanos, de forma mais forte talvez pelo vjara e pelo sino, e também pelo
abraço sagrado das divindades, chamadas em tibetano de yab-yum (pai-mãe). Com o
auxílio desses símbolos, o adepto da meditação transcende as dualidades dentro
de sua própria natureza. A síntese final entre compaixão e sabedoria leva à
percepção do Absoluto.

NASCIMENTO DE TARA
.
Se conta, que
Avalokiteshavara, o Buda da Compaixão, que em profundo pesar ante os sofrimentos
do samsara, lhe caíram lágrimas dos olhos, lágrimas essas que formaram um lago.
Do fundo do lago emergiu uma flor de lótus. Quando o botão se abriu, uma
maravilhosa divindade feminina saiu de dentro dela. Era Tara, que em sânscrito,
significa "estrela".
A nobre Deusa Tara é descrita como "da cor da lua, calma,
sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores..."
Tara, filha de Avalokiteshavara,
tem beneficiado muitos seres, manifestando-se de
varias formas e realizando varias atividades através de estados particulares de
concentração. A sua terra pura chama-se “harmonia das folhas de turquesa”.
Tara possui inúmeras personalidades que
se expressam de acordo com a necessidade e a diferença entre essas manifestações
está na cor.
Todas as divindades femininas budistas,
possuem também seus aspectos pacífico e agressivo. Em seu aspecto pacífico, as
divindades, tanto masculinas quanto femininas, usam coroas, jóias, mantos
bordados em pedestais de lótus e possuem halos e auras de raios de luz. Em seu
aspecto agressivo, elas tendem a ter poses dinâmicas e estatura alta e aparecem
lutando contra demônios, a testa franzida, tendo emblemas e ornamentos
terríveis, envoltas em chamas.
No Vajrayana, cada divindade ocupa seu
lugar na hierarquia divina, além de possuir seu mantra, sua mandala (esfera de
influência, simbolizada por um diagrama cósmico), seus próprios assistentes e
mensageiros. Cada uma é reconhecida por seu posto, cor de pele, o número de
cabeças e membros, "mudras", suas roupas, emblemas, ornamentos e acessórios.
Tudo isso deve ser visualizado com clareza e precisão pelo adepto para que a
divindade possa se manifestar.
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TARA BRANCA
(Sânscrito:
Sitatara; Tibetano: Sgrol-dkar)

Nesse seu aspecto branco, Tara senta-se
na pose de Buda, a mão direita formando o "mudra" da caridade ou concedendo
presentes, e a mão esquerda erguida, segurando o cause de uma flor de lótus (seu
emblema distintivo), que floresce sobre seu ombro. Ela possui sete olhos de
sabedoria, um no centro da testa, um na palma da mão e um na sola de cada pé. A
Tara Branca também possui uma versão dinâmica e levemente agressiva, com mil
braços, cabeças, olhos e pés, chamada Ushnishasitatapatra, a Deusa da Sombrinha
Branca.
Tara Branca é chamada, ás vezes, a Mãe de todos os Budas e representa o aspecto
maternal da compaixão. Sua cor branca significa pureza, sabedoria e verdade.
A Tara Branca aumenta as expectativas de
vida. Está relacionada à longevidade e a tudo que esse processo implica. É dessa
forma, toda branca, que ela nos conduz aos estados de auto-conhecimento e
iluminação profundos. Na prática religiosa a Tara Branca ajuda seus seguidores a
superar obstáculos, especialmente aqueles que inibem a prática da religião.
MANTRA:
OM TARE
TUTTARE TURE
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TARA VERDE
(Sânscrito:
Syamatara; Tibetano: Sgrol-ljang)

A Tara Verde é representada sentada
sobre uma flor de lótus emergindo de um lago, tal como se diz que ela emergiu
das lágrimas de Avalokiteshvara. Sua cor como seu nome
indica que é verde. Sua mão direita faz o "mudra de dar", indicando sua
habilidade para dar a todos os seres o que necessitam, enquanto sua mão esquerda
colocada em seu coração faz o "mudra de dar refúgio". Em cada mão sustêm o talo
de uma flor de lótus com uma flor aberta e dois botões que indicam o alcance de
sua atividade no passado, no presente e no futuro.
Veste roupas reais, multicoloridas e uma
blusa ornamentada com jóias. Na cabeça há uma tiara com jóias e um rubi ao
centro que simboliza a Amitabha, seu pai espiritual da família búdica do lótus.
A perna esquerda encolhida sobre o lótus indica sua renúncia as paixões
mundanas, a perna direita estendida y saindo da flor, indica sua presteza para
acudir e ajudar todos os seres.
A Tara Verde encarnou como Nepali,
esposa do rei tibetano Srong-brtsan-sgam-po. No Budismo a cor verde está
associada com atividade e realização.
A Tara Verde deve ser invocada para
remover obstáculos, para proteção e em situações de medo.
INVOCAÇÃO:
Para invocar a força da Tara Verde,
concentre-se na questão e peça clareza à divindade. Visualize Tara como uma
forte luz verde-esmeralda a sua frente, enquanto recita ou canta o mantra:
OM TARE TUTTARE TURE SOHA
Concentre-se no pedido, visualize
a luz verde a sua frente se intensificando e penetrando no topo de sua cabeça.
Enquanto ela entra em seu corpo, purifica suas dúvidas e medos. Quando se sentir
calmo e seguro, veja a luz verde descer, passando pela garganta até fundir-se
com seu coração. Permaneça nesse estado o tempo que puder, cultive o sentimento
de confiança de que sua meditação foi realizada com sucesso e seu pedido será
atendido ou o problema solucionado. Para finalizar, dedique essa energia a todos
os que necessitam da positividade que você acumulou fazendoa meditação.

O SIGNIFICADO DO MANTRA:
OM: O sagrado corpo, palavra e mente dos
Budas.
TARE: Palavra que liberta de apegos e sofrimentos temporais e dos três reinos
inferiores.
TUTTARE: Palavra que liberta de apegos e sofrimentos do
samsara e dos três reinos inferiores.
TURE: Palavra que liberta dos
obscurecimentos sutis, apegos a paz pessoal e do pensamento da felicidade
perfeita individual.
SOHA: Possam essas bênçãos chegar ao coração e a mente.
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AS 21 EMANAÇÕES DE TARA
As bandeiras tibetanas do templo mostram
21 Taras, agrupadas em torno de um Tara Verde central, são elas:
1.
A Ágil Heroina
(Nyur.ma.pa.mo) Cor: Vermelho.
Pacifica as aflições devido a obstáculos.
2. Saraswati (Yang.chen.ma)
Cor: Branco. Também conhecida como "A Grande Pacificadora"porque ela
pacifica as obscurações negativas.
3. A Doadora da Virtude
Suprema (Sö.nam.chog.ter.ma) Cor: amarelo (com uma
leve tonalidade azul). Também conhecida como a "Tara que Acrescenta."
Aumenta a longevidade e a riqueza.
4. A Toda Vitoriosa
(Nam.gyal.ma) Cor: Branco. Também conhecida
como a "Tara da Força Vital."
5. A Doadora de
Inteligência(Rig.je.ma) Cor: vermelho/amarelo. Também
conhecida como a "Tara que ressoa com o HUM."
6. A que Amedronta
(Jig.je.ma) Cor: preto e alguns tons vermelho. A "Tara
Vitoriosa sobre os Três Mundos."
7. A Invencível
(Shen.gyi.mi.tub.ma) Cor: preto. A "Tara que esmaga as
Outras Forças."
8.
A Conquistadora de Outros (Shen.le.nam.par.gyal.ma) Cor:
vermelho/preto. A "Tara Pulveridoras dos Maras."
9. A Salvadora da Floresta
Aromática (Jig.ten.sum.la.gyal.ma) Cor: branco. A
"Tara que incorpora as Três Jóias."
10. A Conquistadoras dos
Três Reinos Mundanos (Jig.ten.sum.la.gyal.ma) Cor:
vermelho. A "A Grande Subjulgadora."
11. A Provedora de
Prosperidade (Nor.ter.ma) Cor: vermelho/amarelo. A
"Tara que Elimina a Pobreza."
12. A
Auspiciosa(Ta.shi.dön.je.ma) Cor: vermelho/amarelo. A
"Tara que confere Condições Auspiciosas."
13. A Destruidora de Forças
Oponentes (Da.pung.som.ze.ma) Cor: vermelho. A "Tara
que Arde em Chamas."
14. A Irada (To.nyer.chen)
Cor: vermelho/preto. A "Tara de Olhar Irado."
15. A Muito Pacífica
(Rab.shi.ma) Cor: branco. A "A Grande Pacificadora."
16. A Luz Esplendorosa
(Bar.wä.od.chen.ma) Cor: vermelho. A "Tara que Salva
por Meio do HUM."
17. A Subjulgadora de
Inumeráveis Forças Maléficas (Pag.me.nön.ma) Cor:
vermelho/amarelo. A "Tara que faz os Três Mundos Tremer."
18.
A Que Neutraliza o veneno (Ma.ja.ma)
Cor: branca. A.k.a. "Tara
salva os seres do veneno dos espíritos-nagas."
19. A Rainha Invencível
(Mi.pam.gyal.ma) Cor: branco. A "Tara que
Elimina os Conflitos e os Sonhos Ruins."
20. A Mendiga que reside na
Montanha (Ri.tö.ma) Cor:
vermelho/amarelo. A "Tara que Elimina Enfermidades."
21. Raios de Luz
(Öd.zer.chen.ma) Cor: branco. A "Tara que
realiza todas as Atividades Iluminadas.

SENHORA DOS BARCOS
Repleta de amor por todos seres, o nome
Tara é derivado da raiz "tri", "atravessar". Seu nome tibetano corresponde a "Dreulma"
ou "Drölma" e possui o mesmo sentido de Tara. Ela é a Deusa que que atravessa
seus adoradores em segurança por sobre o oceano da existência fenomênica. Ela
conduz a alma que atravessa a corrente do samsara rumo à distante margem do
nirvana.
Tara pode incessantemente salvar as criaturas em seu aspecto de
"Senhora do Barco", pois o mar inteiro é o brincar cintilante e ondulante de sua shakti. Dessa torrente desordenada da vida emergem, em todas as épocas, alguns
indivíduos que já estão amadurecidos para salvação, na metáfora de Buda, à
semelhança das flores de lótus que se erguem do espelho das águas e abrem suas
pétalas à ininterrupta luz celeste.
O barco representa um símbolo de
salvação, comum a toda humanidade. A "pequena" ou "grande" embarcação são
símbolos da doutrina da salvação. Tara, portanto, é a Grande Deusa Bondosa capaz
de acalmar a correnteza. Ela tem a seu serviço inúmeras barqueiras que, como
ela, estão nas canoas empenhadas no trabalho de salvar náufragos. Ela fala de
si:
-"O
meu desejo é o de salvar as criaturas do oceano mundial, repleto de horrores,
por isso, entre todas as criaturas sábias, os touros prestam honras a mim, como
Tara."
Em seu caráter de
salvadora ela se assemelha à Madona, enquanto "stella maris", a quem os
marinheiros dirigem suas preces, pedindo auxílio e proteção.

Tara não é cultuada na China ou no
Japão, mas no budismo tibetano sua popularidade é igual à de Avalokiteshvara, o
bodhisattva masculino da Compaixão.
O primeiro Dalai Lama
(1391-1475), só faria o que fez, segundo uma autoridade tibetana, após orar para
à Tara Sagrada, e dessa forma seu poder real de alcançar os objetivos dos
ensinamentos e dos seres tornou-se tão grande quanto o espaço infinito. Na
verdade, a maioria dos homens santos do passado encarava a Sagrada Tara como as
mais alta divindade, e, através do poder de suas orações, a qualidade da
compreensão dos preceitos era enormemente aumentada no influxo de seus corações.
Tara como todas as altas divindades femininas de Vajrayana, é considerada a mãe
de todos os Budas e bodhisattvas.
Na China e no Japão, onde o culto dos
consortes nunca foi adotado, o princípio masculino é considerado de importância
primária, já que nenhuma mulher que não tenha recebido princípio masculino
através da encarnação pode penetrar na Terra Pura, no Paraíso Ocidental Amitabha
de Sukhavati, ou ter esperança de alcançar o estado de Buda. Tara, numa antiga
encarnação em que foi Princesa Lua da Sabedoria, teria desafiado esse dogma com
as seguintes palavras:
-"Como não existe tal coisa como homem e mulher e nada como
"self" ou pessoa ou consciência, essa ligação entre homem e mulher é vazia. Ah,
como os tolos mundanos se iludem!...Aqueles que desejam obter a iluminação
suprema num corpo de homem são muitos, mas os que desejam servir aos objetivos
de seres num corpo de mulher são realmente poucos; portanto, que eu possa, até
que o mundo se esvazie, servir o objetivo de seres com nada senão o corpo de uma
mulher".
Tendo
tornado-se uma Deusa ela colocou milhões de seres no
caminho do despertar a cada dia, habitando por algum tempo no estado particular
de concentração chamado “concentração que libera seres do samsara” ela ficou
conhecida como a Libertadora.
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OS OITO GRANDES MEDOS
Na era cósmica no
kalpa da vitória perfeita quando Buda Amogashidhi vivia Tara
entrou em outro estado de concentração para proteger os seres do perigo dos
medos e dos demônios. Este estado é chamado “a concentração que completamente
conquista os demônios”. Novamente ela beneficiou muitos seres oferecendo-lhes
muita ajuda imediatamente quando chamada. Por causa da rapidez de sua atividade,
ela foi conhecida à rápida e corajosa.
Tradicionalmente diz-se que Tara
protege contra os oito grandes perigos tais como:
Os
8 Medos Externos |
Os
8 Medos Internos |
1.Inundações
2. Fogo
3. Elefantes
4. Serpentes
5. Leões
6. Prisões, Aprisionamento
7. Ladrões
8.Demônios |
1. Apego
2. Raiva
3.Ignorância
4. Ciúmes
5.Orgulho, arrogância
6. Ganância
7. filosofias incorretas
8. Dúvidas |

A Deusa Tara é o arquétipo da nossa
própria sabedoria interna. Guia-nos e nos protege nas profundidades de nossas
mentes inconscientes, ajudando a trazer para o consciente, nossas viagens
pessoais rumo à liberdade. Ela governa o subterrâneo, a terra e os céus, o
nascimento, a morte e a ressurreição, o amor e a guerra, as estações, tudo que
vive e cresce, os ciclos da Lua, toda a Criação.
No Budismo, a energia masculina é um
potencial latente e inativo. É a energia feminina como mostrado através de Tara,
aquela que ativa esse potencial dando-lhe movimento e anexando-lhe criatividade.
É Tara que devemos convidar para caminhar ao nosso lado para nos proteger e
orientar no longo trajeto de nossas vidas.
É Tara que chega à nossas vidas para
centrarmos. Não é fácil viver se não estivermos centrados. É duro se tornar
calmo frente ao frenesi desse mundo exterior. Mas, se tivermos um tempinho para
aprender a examinar-nos, ficaremos eternamente surpresos com o que
descobriremos. É a maneira com que pensamos que determina o que efetivamente
acharemos. Se nossos pensamentos estão prejudicados, ou estão negativos ou
diminuídos, então nunca se descobrirá nada de rico ou belo.
Para Tara ajudar-nos necessitamos orar,
recitar seu mantra e chamá-la desde o fundo de nossos
corações sem reserva ou dúvidas sobre a sua intervenção. Sua
resposta dependerá de nossa fé e confiança.
Animais de Tara: a égua, a coruja, o
corvo e a porca.
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RITUAL PARA SEGURANÇA EM
VIAGENS
Este ritual solicita a Tara que o
cuide durante as viagens, porém você pode adaptá-lo para que proteja as outras
pessoas se assim o desejares. Necessitará do modelo ou representação do tipo de
transporte que usará nessa viagem, por exemplo um mini avião, barco ou trem.
Coloque o modelo do transporte cima
de uma mesa grande, onde só haverá uma vela branca que representará a segurança.
Acenda a vela, levante o veículo (pequeno transporte que usará na viagem) com a
mão esquerda e diga:
"Tara, está é a viagem que farei".
Faça o veículo percorrer a mesa da esquerda para a direita visualizando o
caminho que tomará. Imagine seu avião levantando vôo em segurança, voando sobre
o mar e chegando ao seu destino.
Não tema incorporar qualquer detalhe
da longa viagem. Quando chegar ao final da viagem, diga:
-Tara, protege-me e cuida-me até o
final da viagem!
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RITUAL PARA COMPREENDER OS
SENTIMENTOS DE SEU PARCEIRO (A)
Muitos de nós experimentamos em algum
momento uma certa insegurança em relação aos sentimentos de nosso
companheiro(a). Esse simples ritual pede à Tara que nos ilumine sobre seus
verdadeiros sentimentos. Só querer uma caneta e uma folha de papel, e a
habilidade de deixar-se levar ao subconsciente.
Realize o ritual quando estiver bem
relaxada(o).
Sente-se e feche os olhos.
Concentre-se no nome de seu parceiro (a) e suas características emocionais e
físicas. Comece a rabiscar o nome de seu companheiro (a) e qualquer outra coisa
que venha em sua mente. Pode rabiscar palavras, desenhos, o que aparecer. Deixe
que sua mente vague solta enquanto vai enchendo a página com rabiscos.
Quando a página estiver cheia,
abandone a caneta e concentre-se novamente na pessoa que ama. Observe agora com
atenção tudo que escreveu e desenhou. Essa é a chave, portanto examine com
cuidado até que encontre um nexo entre o que desenhou e os sentimentos de seu
parceiro (a). Com calma encontrará!
-*-
Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO

PALAVRAS E SIGNIFICADOS:
MANTRA: Palavras ou sons
sagrados. Diz-se que meditar com um mantra leva a pessoa aos estados superiores
de consciência.
MAYA: Termo usado no
Vedas para significar a "glória da Deusa", a sua manifestação material.
Posteriormente, passou a sugerir a natureza ilusória do universo.
PUJA: Ritual religioso.
RAJAS: A força da
atividade.
SADHANA: Prática
espiritual.
SHAKTI: Energia
espiritual. A suprema força consciente: a Deusa.
  
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