DICIONÁRIO DAS DEUSAS HINDUS E BUDISTAS

ADITI:
Deusa hindu, que aparece nos hinos védicos, responsável pela ordem primordial e
considerada mãe dos Adityas ou Aditias (Deuses planetários que governam o
Zodíaco), os espíritos que tinham o poder de libertar a humanidade de todos os
males. Originalmente eles eram serpentes que ao perderem sua pele se revestiram
de imortalidade. Um dos Aditias mais conhecido é Varuna.
Era uma
personificação da Terra e o seu seio era considerado o centro do mundo. Os
indianos acreditavam que Aditi era capaz de acolher todas as vidas e libertar os
humanos de todas as doenças.Nos Vedas, Aditi é a Deusa Mãe e seu símbolo é o
espaço infinito.
É uma Deusa
protetora dos partos e da saúde. Representa a amplitude, a extensão e a
liberdade. É considerada ainda, a Deusa que permite o florescimento, faz
desaparecer o rastro do pecado, da impureza e da doença.
APARAJITA:
Uma Deusa do Budismo indiano considerada inimiga dos espíritos malignos. Ela é
tão poderosa que é representada pisoteando Ganesha e obrigando Brahma a segurar
seu guarda-sol. Um de seus epítetos é "A Inconquistada".
ASOKAKANTA:
Deusa budista associada à Lua. Era considerada uma Deusa que concedia Desejos.
BRAHMANI;
Deusa da Inteligência Aplicada com Prudência. Considerada uma Skati do início.
(Um dos aspectos da Deusa Durga).
CHINNA MASTA:
Deusa cultuada em Bengala. Ela é representada sentada sobre uma flor de lótus
completamente aberta. De seu pescoço decepado saem torrentes de sangue, uma das
quais entra em sua própria boca, que está em sua mão e as outra duas, se
encaminham às bocas das figuras femininas nuas de 16 anos (suas assistentes Jaya
e Vijaya), uma em cada lado seu. Esse ícone de transformação mostra a Deusa em
ato de distribuir sua energia vital pelo universo, ato que está simbolizado
pelos arroios de sangue que se derrama pelo seu pescoço cortado por ela mesma
nas bocas das figuras femininas para formá-las e alimentá-las. As três são
funções da Deusa em ato carnal com o macho. Podem ser equiparadas
filosoficamente com a tríada de esquemas preliminares que passa por adotar a
energia criadora. O par (Kamadeva e Rati) de figura abaixo que está copulando, é
uma representação que se estende como controle do desejo sexual e como a
encarnação da energia sexual da Deusa. Há também uma outra interpretação que diz
que Ela foi vencida pelo amor, representado na união carnal de Kamadeva e Rati,
sendo nomeado de desejo sexual e energia, mas também pode significar
"autocontrole", marca registrada de um Yogi.A imagem de Chinnamasta é uma
composição, que transporta para a realidade como um amalgama do sexo, morte,
criação, destruição e regeneração.
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"Ela deixa as
marcas dos Seus pés na batalha; Ela segura m0uitas 0cabeças e uma faca. Nua, Ela
bebe voluptuosamente o sangue que jorra como néctar do Seu corpo decapitado. A
jóia na Sua testa é amarrada por uma serpente. Ela tem três olhos. Seus seios
estão adornados com lótus. Dirigida a luxúria, Ela senta-se erata por sobre o
corpo do Deus do amor, quem mostra sinais do desejo. Seu olhar é como a rosa
China” Alain Danielou
Chinnamasta é a
Deusa que abre nossas mentes para que possamos ter acesso à consciência
universal. Só Ela nos revela o infinito além das formas. Representa a Kundalini,
distribuindo energia elétrica através de todos os nadís do corpo.
DAHIZHI: Um
Bodhisattva feminino que teria conseguido, mediante o poder do amor se libertar
do karma. Era responsável pela abertura de caminhos para escapar do ciclo do
nascimento, vida e morte.
DITI: Deusa
indiana relacionada à concessão de desejos. Era a esposa de
Kashyap, oSábio. Depois de ter seus filhos
mortos por Indra, ela pediu ao marido um filho dotado de um valor incomum, capaz
de destruir o Deus do Firmamento (Indra). Foi-lhe concedido esse merecimento,
com a condição de tornar-se uma pessoa de todo pura e de pensamentos piedosos e
carregasse o produto da concepção em seu seio por cem anos. Diti foi fiel à
condição imposta, porém no último ano do prazo fixado, se retirou uma noite para
descansar sem lavar os pés. Indra, sabedor do que tramavam contra ela,
aproveitou essa oportunidade, e com um raio dividiu o feto em sete partes. Assim
mutilado, a criança chorava desesperadamente, e não podendo o Deus acalmar-lhe,
ficou irritado e dividiu cada uma das sete partes em outras sete, formando
assim, divindades dotadas de rápidos movimentos chamadas de Maruts (os ventos),
da expressão mâ-rodî(s), "não chores", que usava Indra para aplacá-los.
Diti, mãe dos Maruts, é uma de suas
formas terrestres.No Ocultismo ela representa o sexto princípio da Natureza
metafísica, o Buddhi de Akâza.
DURGA: Na Índia, a Deusa é chamada de Devi. Para os
hindus, todas as Deusas são "uma deusa", diferentes aspectos de Devi ou do
Divino Feminino. Um dos aspectos de Devi nasceu para livrar o mundo do demônio
do mal: Durga. Ela é a personificação do conhecimento, da sabedoria e da
memória. Leia mais em:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusakali.html

GANGA: É a
Deusa do rio Ganges e irmã de Parvati. No lugar das pernas possui um rabo de
peixe e cavalga um monstro marinho, o Makara.

Um mito conta como
Ganga veio do céu para terra:
Certo rei tinha
60.000 filhos, que foram queimados até as cinzas pelo sábio Kapila, quando
buscavam um cavalo perdido do pai. O tátara tataraneto de Sagara, Bhagiratha, se
converteu em sábio, e assim impressionou a Ganga que apareceu à ele em forma
humana, que se ofereceu para purificar as cinzas dos 60.000 filhos de Sagara. No
entanto, a Deusa era tão poderosa que se caísse em terra, a destruiria. O Deus
Shiva foi persuadido à permitir a Ganga, em sua forma terrena de rio, passar
através de seu cabelo, dividindo-se em muitos afluentes quando caíram em terra.
Os hindus
consideram sagrado o rio Ganges, pois é a manifestação terrena da Deusa Ganga.
Nele são realizados banhos de purificação e são jogadas as cinzas dos mortos.
GAURI:
Deusa da Abundância, padroeira dos casamentos. Durantes os festivais em sua
honra, as mulheres colocam suas roupas mais belas e pedem para que o Deusa lhe
traga o marido escolhido. Já as casadas rogam por uma vida conjugal feliz. No
Rajastão, as mulheres carregam sua estátua para os rios, dançando ao seu redor e
pedem abundância nas colheitas. Sua cor sagrada é o amarelo do Sol, do trigo e
do milho maduro. Acredita-se que, para atrair sua proteção e a boa sorte, devem
lhe ser ofertados doces, comendo-se um deles ao deitar para atrair doçura às
nossas vidas.

A Lua Crescente
marca o festival de Gauri na Índia. Ela é a Deusa que representa a pureza e a
austeridade.
JIAN LAO:
Deusa budista da terra e da fartura. É representada com uma espiga de cereal nas
mãos.
KURUKULLA:
Deusa budista que podia lançar feitiços sobre homens e mulheres para seduzi-los.
No Tibete é uma Deusa da riqueza.

Kurukulla é também, a protetora da sabedoria.
Seu aspecto é o da Desafiadora.
LALITA
TRIPURASUNDARI: Deusa indiana que representa a energia cósmica. Considerada
governante do mundo. Sua união com Shiva gerou Maya.

Lalita é outro
aspecto da Devi que é adorada no sul da índia.
MANASA:
Deusa serpente indiana relacionada à fertilidade. Foi muito cultuada em Bengala,
onde ainda hoje é invocada para proteção contra ataques de cobra.

MARICI:
Deusa do Amanhecer, invocada toda a manhã ao nascer do sol pelos lamas
tibetanos, tem várias cabeças e membros, tanto no Japão quanto no Tibete, e às
vezes anda numa carruagem puxada por sete porcos, figura possivelmente inspirada
nos sete cavalos que elevam a carruagem de Srya, o Deus do Sol.
MAYA: Deusa
indiana que representa a ilusão em todas as suas manifestações. Era considerada
o princípio mundial feminino, no qual o mundo foi gerado.
PALDEN LHAMO:
"A Deusa Gloriosa", é cultuada primeiramente como uma protetora irada,
envolta em chamas, montada em sua mula, sobre um mar de sangue, e usando a pele
esfolada de seu filho como sela.

Como principal
Deusa guardiã do Dalai Lama e do governo tibetano, ela teria aparecido ao
primeiro Dalai Lama num lago sagrado perto de Lhasa, onde jurou solenemente
protegê-lo, assim como todos os seus sucessores. Quando o Dalai Lama morre, é
neste local que o regente tem uma visão do lugar de nascimento do novo Dalai
Lama.
Palden Lhamo está
cercada por suas emanações ou assistentes: as Quatro Deusas das Estações montam
um cervo, um camelo, um búfalo e uma mula, respectivamente; as Doze Deusas das
Jóias e as Cinco Irmãs da Vida Longa possuem várias montarias, incluindo um
veado, um garuda, um leão e um asno selvagem.
As duas servas da
Deusa Gloriosa são Daikinis com cabeças de animais, o que nos remete a uma
classe especial de divindades femininas tibetanas supremamente importante, de
origem indiana, as "Dakinis" ou "Yoginis", que são parceiras místicas dos "yogins".
Elas dançam no espaço, concedendo sabedoria secreta e poderes mágicos aos
adeptos. Na arte tibetana elas são vistas dançando a dança yoguica, que destrói
crenças errôneas.
PRITHIVI:
Deusa da Terra na índia, cultuada junto com Dyaus, o Deus do Céu.
SATI: Deusa
indiana filha de Daksha. Após ter seu corpo desmembrado por Vishnu, renasceu
como Parvati.
SIPE GYALMO:
Deusa tibetana considerada a Rainha do Mundo. Era representada com três olhos e
seis braços, cada um portando um instrumento para salvar a humanidade.
UMA: Deusa
indiana que representa a personificação da beleza. Ela foi glorificada na
literatura como sendo uma mediadora nos conflitos do céu. É filha de Himavat, o
Deus das montanhas do Himalaia e consorte de Shiva.
USHAS: É a Deusa que representa a Aurora. É descrita como filha do céu,
tem a noite como irmã e, as vezes, as vezes é mencionada como esposa do Sol. Se
diz que Ushas viaja em uma carruagem reluzente conduzida por cavalos ou vacas
vermelhas, como uma linda noiva vestida por sua mãe, como uma bailarina coberta
de jóias, como uma esposa alegre que aparece ataviada à seu marido ou como uma
bela donzela saindo do banho. Ushas, sorridente e confiando na irresistível
atração de seus encantos, descobre seus sonhos ante ao olhar de quem a observa.
VAISHNAVI:
Deusa dos Recursos Materiais Usados com Sabedoria. (Um dos aspectos da Deusa
Durga)
VARAHI:
Deusa do Desejo pela Perfeição Espiritual. É uma Deusa com rosto de Javali e
possui quatro braços. (Um dos aspectos da Deusa Durga)

VASUDHARA:
Deusa da Abundância, é a encarnação do charme e da graça juvenis. Sua forma
tibetana, pode ter dois, quatro ou seis braços; seu emblema distintivo é uma
espiga qualquer, mas ela pode também estar segurando um vaso, um livro ou uma
jóia. Os japoneses chamam-na de Kichijoten e representam-na como uma dama da
corte, com vestes cerimoniais.
CONFIRA NO LINK
ABAIXO:
MUDRAS:
POSTURA DE MÃOS -
http://www.sintoniasaintgermain.com.br/mudras.htm
GLOSSÁRIOS
DOS TERMOS BUDISTAS:
http://www.sintoniasaintgermain.com.br/glossario.html
MÚSICAS:
http://www.sintoniasaintgermain.com.br/Audio_Room.htm
http://www.sintoniasaintgermain.com.br/taravideo.html

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