DEUSAS
AL-LAT, AL-UZZA E MENAT
Se aventurar no paganismo pré-islâmico e
seus símbolos, pode-se dizer que é apaixonante, pois vamos entrar num mundo que
aprendemos a admirar pelos ecos de um passado cheio de esplendor, onde contos e
estórias sobre Ali Babás, tapetes voadores, pedras mágicas, gênios e lâmpadas
maravilhosas, já fizeram parte de nossa infância e nos transportaram para um
mundo de fantasias incrivelmente belas.

Vamos saber agora porque esse povo já
produziu esse efeito fantástico no inconsciente coletivo e como realmente faz
diferença vivenciarmos os arquétipos das Deusas em toda sua plenitude. Pegando
carona no mágico tapete voador atravessaremos os portais do tempo para
aterrissarmos na época da: "ARÁBIA DAS MIL E UMA NOITES".

MITOLOGIA ÁRABE PRÉ-ISLÂMICA

O povo da península arábica se desenvolveu dentro de um
círculo cultural caracterizado pelo nomadismo, o comércio e uma constante fusão
entre tribos que habitavam a península. Entre 550 a 600 d. C., o templo de Meca,
localizado no centro da província de Hiyaz, esteve habitado por diversos cultos
idólatras, as quais haviam se dedicado a população árabe.
Esse templo, no período pré-islamico era contornado pela
muralha sagrada (Hâram) e continha primitivamente o "bélito" (pedra sagrada,
símbolo da Deusa Mãe). Á ele estava ligada à fundação de Meca, em torno da
nascente Zamzam (associada a divindade suméria Zababa), importantíssima na
região desértica que media as regiões do Sul, produtoras de incenso, e a atual
Jordânia, onde chegavam as caravanas.
Meca, nesse período estava convertida na metrópole
religiosa de toda Arábia, cujas funções eram controladas por dirigentes da
cidade. Dessa maneira, essa hegemonia religiosa se converteu em hegemonia
política.
Em Meca era praticada a adoração do Deus Lunar supremo era denominado de Hubal
que tinha como consorte
Deusa Sol. Dessa união, nasceram três filhas estrelas: Al-Lat, Al-Uzza e Manat, que
representam também as facetas femininas do Deus Lunar. As três Deusas chamam-se
banat al-Lah”.
Como Deus Lunar, Hubal, teria dois aspectos: uma vivida
no mundo superior, e outra, durante a fase obscura da lua no submundo. Mas na
composição de Hubal há uma outra diferenciação. O templo de esplendor era
dividido em três períodos representados pelos diferentes aspectos de suas três
filhas, que regem os segmentos do período brilhante da lua. Esse é provavelmente
o começo da divisão do mês lunar em períodos de quatro semanas, o quarto período
sendo o de escuridão.
Em torno dessas três Deusas, se generalizou um culto que
se propagou por todo mundo árabe e que era especialmente peculiar da tribo
Quraych.

AS FILHAS DO DEUS LUNAR

Al-Uzza, Al-Lat e Monat (nessa seqüência na figura
acima), formam a trindade de Deusas do Deserto que representam facetas de uma
mesma Deusa.
DEUSA AL-UZZA
A Deusa nabatea Al-Uzza ("A Poderosa", "A Forte"), representava
a faceta da Deusa Virgem guerreira, vinculada com a estrela da manhã (Planeta
Vênus), que tinha como santuário um bosque de acácias ao sul de Meca, onde era
adorada na forma de uma pedra sagrada. Hoje a pedra é cuidada por homens
conhecidos como "Beni Shaybah" (os filhos da Velha Mulher).
Al-Uzza pode ser associada com a Deusa Isthar, Ísis e
Astarte, como Deusa da Estrela Vespertina e grandes gatos eram consagrados à
ela. Foi associada também, pelos gregos à Deusa Afrodite Urania e com Caelistis,
uma Deusa da Lua.
Essa Deusa protegia ainda, os navios em suas viagens
oceânicas. Embora a Arábia seja uma terra de deserto e nômades, os Nabateas
navegavam pelo oceano para negociar. Nesse aspecto, tinha como símbolo o
golfinho, cujo o hábito de nadar ao lado dos navios, os tornou guardiões e
protetores.

A Deusa Al-Uzza representa a confiança, a vigilância e a
preparação. É uma feroz protetora e uma grande aliada para enfrentar as batalhas
da vida. Foi honrada em épocas antigas com sacrifícios de seres humanos e
animais.
Os símbolos da Deusa incluem a acácia, as palmeiras e a
pedra encontrada no Kaaba em Meca.
Os muçulmanos conquistaram Meca no ano de 683 d.C. e se
apoderaram de Kaaba, destruindo os 360 ídolos que continha, no entanto,
conservaram a citada pedra. Não deixa de ser um enigma que o Islã, inflexível
inimigo dos ídolos, respeitasse esse, símbolo de fecundidade e até tê-lo
convertido, junto com o templo, o principal templo da "Nova Fé". Tão grande era
o respeito, ou o temor que essa divindade feminina impunha, que não se atreveram
a destruí-la e reservaram um lugar de honra em sua religião, enquanto essa era
essencialmente masculina?
Al-Uzza deve ser invocada com o nome de Mari (Meri) para pedir-lhe proteção em viagens marítimas.
É conhecidas pelos nomes:
Al Uzzah, o al-Uzza, o ëUzza do Al, o Al Uzza, ëUzza, e o
Uzza.
Também chamada de
Propitious, e a Vênus de Meca.
Verde é sua cor sagrada. O granito e os meteoritos são
também suas pedras sagradas.
AL-LAT, A DEUSA DA LUA CHEIA
Al-Lat, cujo nome significa apenas "Deusa", representava
a faceta da "Deusa Mãe", ligada com a Terra e com seus frutos, regia a
fecundidade. Era adorada em At Ta'if, perto de Meca, na forma de um grande bloco
fruto de granito branco, onde mais tarde se erigiu uma mesquita . Era a Deusa
regente dos templos agora proibidos para mulheres.

Al-Lat foi igualada pelos gregos a Deusa Atena e chamada
de "Mãe dos Deuses". Era uma Deusa da Primavera, da Fertilidade, uma Mãe-Terra
que traz muita prosperidade. Representando uma Deusa da Fertilidade, ela carrega
nas mãos um feixe de trigo.
MANAT OU MANAWAYAT
Manat ou Manawayat deriva da palavra árabe "maniya", que
quer dizer "destruição, morte" ou de "manato" (parte, parcela). Manat, portanto,
era a faceta da Deusa que regia o destino e a morte. Entre as três Deusas, era a
mais antiga e seu santuário localizava-se na estrada entre Meca e Medina, onde
era adorada na forma de uma pedra negra bruta.
Maomé, o profeta, em sua luta para estabelecer uma
religião dominada pelos homens, perseguiu os adoradores da Deusa e destruiu seus
santuários. Curiosamente, parece que Maomé, encontrando dificuldades para vencer
o culto das pedras sagradas da Deusa, substituiu esse costume ritual por um rito
da sua própria religião, tal como o fez a Igreja cristã na Europa com os
incômodos costumes pagãos antigos. Ele instituiu o culto da Pedra Sagrada do
Islã, a Kaaba, em Meca.

A Deusa Manat, era representada como uma mulher idosa
com um copo na mão e os símbolos que servem de fundo para o seu vestido,
soletram seu nome em Sabaic. A lua minguante é mostrada como símbolo de Deusa
Anciã associada à morte.

LUA MASCULINA OU FEMININA?
O símbolo da Lua é tão polivalente que, de início,
parece impossível demonstrar sua relação inequívoca com o feminino, pois ele
aparece tanto como feminino quanto masculino como hermafrodita.
No nosso mito,
temos Hubal, como um Deus Lunar casado com uma Deusa Sol, mas com maior
freqüência é a lua que é esposa do sol. Na fase patriarcal tardia, o sol
pode ser macho e a lua fêmea, ou a lua pode, como no nível matriarcal, ser vista
como masculina; mas o relacionamento sol-lua é sempre percebido mitologicamente
como uma forma simbólica entre sexos.
Na fase matriarcal, a ênfase recai nos fenômenos do céu
à noite, isto é, essa fase representa uma psicologia noturna e lunar. O mundo da
consciência solar-diurna é menos enfatizado, porque, psicologicamente
interpretadas a humanidade nessa fase ainda vive mais no inconsciente do que na
consciência, e porque o desenvolvimento que atinge o seu zênite no ato de
despertar da inconsciência para consciência não foi ultrapassado.
Muito embora a lua masculina tenha sido associada a um
estágio matriarcal antigo e uma lua feminina, com um estágio masculino mais
recente, seria demasiado simples afirmar que o simbolismo masculino da lua seria
mais tarde substituído por um simbolismo feminino. O que ocorre, realmente, é
que no caso de uma lua masculina, ela representa os componentes arquetípicos
masculinos ("animus") da vida de uma mulher no nível matriarcal. Já, quando a
lua é feminina, representará os componentes femininos ("anima") da vida de
um homem no estágio patriarcal.
O Deus Hubal, como Deus Lunar, representa a consciência
masculina ("animus") de todas as mulheres terrestres. Isso significa dizer que a
mulher pertence à lua, se sente ligada à ela e identificada com ela, em todas as
experiências essenciais de sua existência, dependendo dela e fundindo-se com
ela.

O CULTO ÀS PEDRAS

A representação mais primitiva da divindade lunar e
talvez a mais universal era de um cone ou pilar de pedra. Essas pedras, algumas
vezes, caídas do céu na forma de meteoritos, eram consideradas algo muito
fabuloso. A própria origem miraculosa dessas pedras aumentava o respeito e a
admiração que tinham por elas. Na maioria das vezes, a pedra não era deixada em
sua forma natural, mas sim trabalhada.
Na Melanésia, por exemplo, uma pedra em forma de lua
crescente é adorada como sendo um aspecto da lua. Em geral ela é encontrada ao
lado de uma pedra circular representando a lua cheia.
A cor das pedras também varia; algumas vezes são brancas
(Al-Lat), outras vezes preta (Manat; Pedra Negra de Meca), correspondendo aos
aspectos brilhante e obscuros da divindade lunar. Em Pafos, Chipre, Bealeth ou
Astarte era representada por um cone branco ou pirâmide. Um cone similar
representava Astarte em Biblos e Ártemis em Perge, na Panfília, enquanto que uma
rocha meteórica era adorada como Cibele em Pessino, na Galácia. Cones de arenito
aparecem no santuário da Soberana-da-turqueza entre os precipícios do monte
Sinai, sugerindo que a Grande Deusa Lua era adorada nessa Montanha-da-lua, na
forma de um cone, antes que Moisés ali recebesse as tábuas da Lei.
Na Caldéia, a Grande Deusa, Magna Dea, ou a Deusa da
Lua, era adorada na forma de uma pedra negra sagrada, e se acredita ser a mesma
pedra ainda venerada em Meca. Al-Uzza, a Deusa objeto de nosso estudo, foi
colocada na Caaba, em Meca, e servida pelas antigas sacerdotisas.
Nessa pedra negra há uma marca chamada de "impressão de
Afrodite". A forma grega do nome veio a ser associada por alguma razão com essa
marca, que é uma depressão oval, significando o "yoni" ou órgãos genitais
femininos. É o sinal de Ártemis, a Deusa do Amor Sexual livre, e indica
claramente que a pedra negra de Meca pertenceu originalmente à Grande Mãe.
A pedra foi coberta por uma mortalha de material preto
chamada "a camisa de Caaba" e atualmente homens substituem as "sacerdotisas
antigas". Esses homens, "Filhos da Velha Mulher", já citados
anteriormente, são descendentes lineares das velhas mulheres que cumpriam os
mesmos deveres em tempos antigos.
A pedra que representa não aparece sempre exatamente da
mesma forma. Algumas vezes é um mero montículo redondo lembrando o "omfalos",
que é provavelmente a mais primitiva representação da Mãe Terra. Outras vezes é
alongada, formando um cone ou pilar, e em muitos casos é trabalhada, esculpida.
Goblet d'Alviella em seu "Migration of Symbols",
configurou essas pedras em uma série, culminando com a estátua de Ártemis, que
em sua característica atitude hierática completa a série sem afastar-se da forma
geral. Ela sugere que a forma da estátua brotou da pedra. A pedra era a
representação original da Deusa Lua que gradualmente tomou características
humanas.
O símbolo feminino freqüentemente encontrado nas pedras
sagradas da Mãe Lua é um símbolo de poder generativo da mulher sagrada, e da sua
atração sexual por homens, tendo uma conotação ligeiramente diferente da taça e
do cálice, que são símbolos do útero e representam as qualidades maternas da
mulher. Entretanto, as duas idéias não estão muito distantes e podem
fundirem-se uma na outra.

A MULHER ÁRABE PAGÃ E A ATUAL
Antes do advento do Islamismo, as mulheres árabes pagãs
gozavam de um "status" respeitável dentro da sociedade. Elas possuíam o direito
de empreender negócios, escolher seus maridos e tomavam parte na maioria das
atividades de guerra e paz, incluindo ainda, a adoração pública.
No paganismos árabe, ocupavam um lugar de destaque as
Deusas: Al-Uzza, Al-Lat e Manat. Suas estátuas eram muito reverenciadas. Dessa
maneira, Allah
A poesia pagã árabe estava dedicada principalmente a
graça e a beleza da mulheres, assim como à glória de seus valores tribais na paz
e na guerra. Nessa sociedade, o homem ainda não praticava a poligamia, que só
foi introduzida e fomentada pelo profeta, depois da revelação do islamismo. Foi
a partir daí, que as mulheres passaram a constituir-se objetos de consumo e
produção do maior número possível de muçulmanos.
O período que se seguiu ao paganismo, ou seja, o
islamismo primitivo, continuou com as tradições pré-islâmicas, ou seja, ainda
não havia a obrigatoriedade do uso de "hijabs" ou "véus" para as mulheres.
O véu semi-transparente que cobre metade do rosto e tão
conhecido por todos nós, era um costume muito antigo que se originou nos tempos
assírios, sendo considerado, a princípio, um símbolo de "status" ou uma marca de
distinção social usado pela mulher livre. A mulher árabe pagã das cidades,
estava acostumada a usar esse véu semi-transparente, porém as mulheres tribais
nunca o usavam.
Mais tarde, o Islã agregou medidas que se dizia serem "a
preservação da modéstia de mulher" como: baixar os olhos em público, ocultar
seus seios e jóias e coisas similares. No entanto, essas restrições foram muito
além de suas intenções originais.

Essa situação de insegurança e exclusão da mulher se
perpetuou por pelo menos 100 anos até que durante o reinado de Abbasid Calif
Harun ur Rashid, tudo ficou bem pior, pois a mulheres passaram a ser joguetes
sexuais e máquinas de reprodução. As mulheres casadas passaram a ser servas,
simplesmente apêndices sociais dos homens. E mais ainda, escravas sexuais
passaram a ser vendidas livremente em mercados abertos de todos os países
islâmicos e se podia hipotecar, rendar ou emprestá-las como presentes aos
amigos. Não havia limite ao número de escravas sexuais que um homem pudesse
possuir.
Hoje a mulher muçulmana se diz mais valorizada. O Corão,
livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos afirmando que, "aos olhos de
Alá", homens e mulheres são iguais.
O problema da opressão à mulher muçulmana não é causado,
portanto, pela crença islâmica em si, ela surgiu em culturas que incorporaram
tradições prejudiciais às mulheres, ou seja em sociedades machistas.
O véu, mundialmente criticado, é um ato que está
integrado à cultura e não a religião, e é por isso que as mulheres o usam mesmo
quando não há nenhuma obrigação de fazê-lo, como é o caso das que imigram para
outros países, mas não abandonam seus véus. Acredito inclusive, que o véu dá
personalidade, guia e dá um toque todo especial a essas mulheres e não será um
véu que irá calar suas vozes e alma feminina. O que as silencia é a idéia
da superioridade dos homens sobre elas. Tal estrutura mental é tão poderosa, que
toda a educação dos filhos descansa sobre essa desigualdade. E, são as próprias
mães muçulmanas que transmitem essa estrutura mental para as crianças, da mesma
maneira que suas próprias mães fizeram com elas.
Para se quebrar esse círculo vicioso, a mulher muçulmana
teria que ter condições de entender que tal estrutura mental não corresponde as
necessidades de sua espécie. A resignação e a perpetuação desta dita estrutura
mental, as tornaram indiscutivelmente cúmplices inconscientes desta estafa que
recai atualmente sobre a sociedade incapaz de encontrar o seu equilíbrio.
O islamismo, ao renegar as Deusas, mencionadas no Corão
como filhas de Allah, castrou-se de humanidade e sentimentos.

RITUAL

ENCONTRO COM SEU ANIMA-ANIMUS:
Como a magia é um trabalho da consciência, ela requer
que incorporemos tanto energias masculinas como femininas. Isso significa dizer
que devemos promover um encontro com o nosso anima/animus. Eis uma meditação que
irá fazer justamente isso.
Deite-se, feche os olhos e conte regressivamente para
alfa. Na tela de sua mente veja uma abertura natural na terra, uma gruta, um
tronco oco de árvore, a toca de um pequeno animal, um poço ou um manancial.
Ajuda se essa abertura existir na realidade e se você já a tiver visto alguma
vez, mas deve ser um lugar onde possa se sentir confortável.
Gaste alguns instantes olhando para a abertura,
observando o que ela tem ao redor: veja objetos e cores,, note os cheiros, sinta
o ar, a temperatura, escute os sons e ruídos. Entre em seguida na abertura,
deixando que sua consciência desça nela. Uma vez dentro, visualizará um túnel.
Avance túnel abaixo, notando a textura das paredes, a quantidade de escuridão ou
luz. Pouco depois de entrar iniciado a descida, verá uma luz. Encaminhe-se na
direção dela. Note de que cor ela é. Quando atravessar essa luz entrará em
uma sala.
Procure uma cadeira e sente-se. Olhe à sua volta,
notando os móveis e objetos da sala, as cores, as paredes, a quantidade de luz.
Numa parede verá a porta fechada que dá para uma janela de sacada. Estará
olhando para o universo, como se tivesse entrando na plataforma de uma
espaçonave. Perscrute o universo o mais longe que puder. Adquira a percepção do
tremendo poder, energia e lua que pulsam em todo o cosmo. Respire fundo meia
dúzia de vezes e deixe que essa energia penetre em seu corpo. depois recue e
feche a porta atrás de si.
Regresse à cadeira. Sente-se. Peça ao seu anima/animus
que compareça. Seja paciente. Em alguns momentos e uma imagem de seu anima/animus
entrará. Observe a forma que aparecerá para você. Para cada pessoa, a imagem de
seu anima/animus é única. Depois ofereça-lhe uma cadeira e iniciem um diálogo
para tornarem-se íntimos ou então pode só ficar olhando sua aparência
física-espiritual. A seguir diga-lhe que necessita de sua energia para suas
magias e para alcançar a totalidade. Pergunte então se necessita algo de você?
Fale sobre todas as coisas para que se conheçam melhor.
Quando tiver terminado, levante-se, retorne à sacada e
feche a porta. Quando voltar a abrir seu anima/animus terá desaparecido.
Quando estiver pronta para sair, procure em torno da
sala uma luz colorida que assinala a entrada do túnel. Passe por essa luz,
percorrendo rapidamente o túnel até emergir na abertura onde começou.
Depois apague a sua tela, dê-se uma total desobstrução
de saúde e conte de regresso a beta.
Seja Bem-Vinda!
Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
O Medo do Feminino - Erich Neumann
Os Mistérios da Mulher - M. Esther Harding
A Deusa Tríplice - Adam Mclean

 
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